Divulgando - O Namorado do papai ronca - Plínio Camillo
O NAMORADO DO PAPAI RONCA
Idioma: PORTUGUES
Editora: PROLOGO
Assunto: INFANTO-JUVENIS
Release
Livro infanto juvenil se propõe a promover o debate sobre
a questão homoerótica tendo como narrador um garoto de 12 anos louco por
futebol
Foi lançado
em junho de 2012 o livro “O namorado do papai ronca”, obra de estreia do autor Plinio Camillo que promete gerar bastante discussão sobre a questão homoerótica.
É um recorte de seis meses na vida do garoto Dante, de 12 anos, inteligente,
articulado e louco por futebol, que precisa ir morar com pai numa cidade do
interior quando sua mãe vai passar uns tempos na Itália para um curso.
Imagine a
dificuldade que é para um adolescente sair de São Paulo e precisar - em curto
espaço de tempo - adaptar-se à nova cidade, nova casa, nova escola, e ainda
conseguir fazer novos amigos. Pois esse turbilhão é narrado neste livro em
ritmo de thriler e numa linguagem absolutamente jovem, e que inova no estilo
ficcional ao trazer diálogos e personagens em linguagem típica da Web, como as
conversas instantâneas por Skype ou Messenger. E mais, também inova ao apresentar
os personagens via perfis de redes sociais, uma forma de contextualizar os
diálogos e apresentar os personagens da história.
O título
provocativo, segundo o autor, “nos faz refletir indiretamente sobre a questão
homoerótica, uma vez que o pai relacionar-se com outro homem é o menor dos
problemas do menino nessa fase de vida naturalmente tão conturbada”. Aliás, a
maior implicância de Dante é que o namorado do seu pai ronca, só isso.
O namorado
do papai ronca foi selecionado pelo Concurso de Apoio a
Projeto de Primeira Publicação de Livro no Estado de São Paulo do ano de 2011
(ProAC Edital nº 32/2011), e lançado pela Prólogo Selo Editorial em parceria
com o Instituto Cultural Mundo Mundano.
Para
Fernanda Carvalho, fundadora do Prólogo, simplicidade e naturalidade são as
grandes virtudes desse lançamento infanto-juvenil (ou jovens leitores). “O
autor usou uma linguagem sem complicações, em que a voz de Dante dá o tom do
livro.”
Dando simplicidade ao
que é simples
Resenha de Rafael Revadam
Este livro surgiu para mim através de uma indicação. Confesso
que não conheço nenhum livro infanto-juvenil que aborde a homossexualidade e ao
me ver diante deste título chamativo, não pensei duas vezes e comprei o livro.
O Namorado do Papai Ronca já desperta curiosidade pelo assunto
que vai tratar. Considerando que vivemos numa época em que a luta de aceitação
à homossexualidade está em alta, o livro pega um assunto com viés polêmico e o
retrata da forma mais verídica que possui, com a simplicidade que o tema
merece.
Na obra conhecemos Dante, um menino de 12 anos que, por causa de
uma viagem de estudos da mãe, tem que morar seis meses com o pai na cidade de
Procópio, interior de São Paulo. Como se não bastasse entrar na escola no meio
do ano letivo e aguentar a rejeição dos demais alunos, Dante vê que a
orientação sexual paterna começa a impactar em sua vida. Num lugar onde tudo é
novo, o fato de seu pai namorar um homem faz com que o menino seja cada vez
mais excluído na sociedade em que vive.
- Você é gay, pai?
- Como?
- Quero saber se você é
gay
- O que é ser gay,
filho?
- Pai! Estou perguntando
e não quero responder!
- Filho, sou um homem
que adora o filho que tem e que ama outro homem.
- Mas então, é gay!
- Não sei. Sou alguém
que gosta do que é.
- Não é gay?
- Filho!
- É, ou não é?
- Sem entender o que
você quer dizer não sei responder.
- Então tá: gay é aquele
que anda rebolando, fala fino e faz coisas como se fosse uma mulher.
- Então eu não sou.
- E que também transa
com homem.
- Então eu sou”.
O grande destaque do livro é a retratação de preconceitos. Sem
utilizar mensagens autoajuda ou classificar tais ações com o famoso termo
bullying, a obra mostra que a discriminação é algo que está presente em nossas vidas.
Julgamos os mais feios, os mais gordos, os mais magros, os diferentes – e não
percebemos.
A linguagem da obra também é um aspecto positivo a se destacar.
Criado na forma de uma agenda, o livro vai descrevendo as ações de Dante no
passar dos dias, mostrando como o personagem lida com as mudanças hormonais,
com a vontade de ficar com alguém e como tenta mostrar à sociedade que o fato
de seu pai ter um namorado não interfere em nada na pessoa que ele é.
Ainda na linguagem, outro destaque é a presença da internet na
trama. Muitos dos relacionamentos de Dante são realizados através das redes
sociais e os personagens principais são apresentados como se fossem perfis do
Facebook.
“Somos diferentes com
direitos iguais”
Plínio Camillo merece parabéns. Em sua obra, o autor
consegue retratar a simplicidade das diferenças, mostrando o quão diversa é a
nossa sociedade e como devemos aprender a viver em coletivo. Ao usar a visão de
uma criança para retratar a opinião sobre a homossexualidade, o autor tira todo
o caráter polêmico do tema, criando uma situação real e inserindo um
questionamento na cabeça de seus leitores. Será que as coisas não são mais
simples do que aparentam ser?
Plínio Camillo – nasceu em 26 de novembro de 1960. Aos três anos
descobriu que as letras tinham significados. Aos cinco, a interrogação. Aos
nove, não era sintético. Aos 12, quis ser espacial. Aos 15, conquistou a
exclamação. Aos 17 viu os morfemas. Aos 20 estava no palco. Aos 22 se viu como
um advérbio. Aos 25 desenredou a linguística Aos 27 redescobriu as
reticências. Aos 30, a juventude. Aos 35 recebeu o maior presente: a filha que
lhe trouxe a felicidade. Aos 40 desvendou uma ligeira maturidade. Aos 41 volta
ao verbo. Aos 45 recebeu o prazer de viver em adjunto adverbial de companhia. Depois
dos 50 anos, usa óculos até para atender telefone. Hoje se diverte escrevendo.
Participa dos seguintes blogs:
Coração Peludo http://cervejaerua.wordpress.com.
Coletivo Claraboia -http://coletivoclaraboia.wordpress.com
O namorado do papai
ronca -http://pliniocamillo.wordpress.com
Plinio
Camillo - pcamillo60@uol.com.br – Tel. (11) 9627-9640
Instituto CulturalMundoMundano - http://www.mundomundano.com.br/
Editora Prólogo - www.prologoloja.com.br (onde também está disponível para compra)
Release
Livro infanto juvenil se propõe a promover o debate sobre
a questão homoerótica tendo como narrador um garoto de 12 anos louco por
futebol
Foi lançado
em junho de 2012 o livro “O namorado do papai ronca”, obra de estreia do autor Plinio Camillo que promete gerar bastante discussão sobre a questão homoerótica.
É um recorte de seis meses na vida do garoto Dante, de 12 anos, inteligente,
articulado e louco por futebol, que precisa ir morar com pai numa cidade do
interior quando sua mãe vai passar uns tempos na Itália para um curso.
Imagine a
dificuldade que é para um adolescente sair de São Paulo e precisar - em curto
espaço de tempo - adaptar-se à nova cidade, nova casa, nova escola, e ainda
conseguir fazer novos amigos. Pois esse turbilhão é narrado neste livro em
ritmo de thriler e numa linguagem absolutamente jovem, e que inova no estilo
ficcional ao trazer diálogos e personagens em linguagem típica da Web, como as
conversas instantâneas por Skype ou Messenger. E mais, também inova ao apresentar
os personagens via perfis de redes sociais, uma forma de contextualizar os
diálogos e apresentar os personagens da história.
O título
provocativo, segundo o autor, “nos faz refletir indiretamente sobre a questão
homoerótica, uma vez que o pai relacionar-se com outro homem é o menor dos
problemas do menino nessa fase de vida naturalmente tão conturbada”. Aliás, a
maior implicância de Dante é que o namorado do seu pai ronca, só isso.
O namorado
do papai ronca foi selecionado pelo Concurso de Apoio a
Projeto de Primeira Publicação de Livro no Estado de São Paulo do ano de 2011
(ProAC Edital nº 32/2011), e lançado pela Prólogo Selo Editorial em parceria
com o Instituto Cultural Mundo Mundano.
Para
Fernanda Carvalho, fundadora do Prólogo, simplicidade e naturalidade são as
grandes virtudes desse lançamento infanto-juvenil (ou jovens leitores). “O
autor usou uma linguagem sem complicações, em que a voz de Dante dá o tom do
livro.”
Dando simplicidade ao
que é simples
Resenha de Rafael Revadam
Este livro surgiu para mim através de uma indicação. Confesso
que não conheço nenhum livro infanto-juvenil que aborde a homossexualidade e ao
me ver diante deste título chamativo, não pensei duas vezes e comprei o livro.
O Namorado do Papai Ronca já desperta curiosidade pelo assunto
que vai tratar. Considerando que vivemos numa época em que a luta de aceitação
à homossexualidade está em alta, o livro pega um assunto com viés polêmico e o
retrata da forma mais verídica que possui, com a simplicidade que o tema
merece.
Na obra conhecemos Dante, um menino de 12 anos que, por causa de
uma viagem de estudos da mãe, tem que morar seis meses com o pai na cidade de
Procópio, interior de São Paulo. Como se não bastasse entrar na escola no meio
do ano letivo e aguentar a rejeição dos demais alunos, Dante vê que a
orientação sexual paterna começa a impactar em sua vida. Num lugar onde tudo é
novo, o fato de seu pai namorar um homem faz com que o menino seja cada vez
mais excluído na sociedade em que vive.
- Você é gay, pai?
- Como?
- Quero saber se você é
gay
- O que é ser gay,
filho?
- Pai! Estou perguntando
e não quero responder!
- Filho, sou um homem
que adora o filho que tem e que ama outro homem.
- Mas então, é gay!
- Não sei. Sou alguém
que gosta do que é.
- Não é gay?
- Filho!
- É, ou não é?
- Sem entender o que
você quer dizer não sei responder.
- Então tá: gay é aquele
que anda rebolando, fala fino e faz coisas como se fosse uma mulher.
- Então eu não sou.
- E que também transa
com homem.
- Então eu sou”.
O grande destaque do livro é a retratação de preconceitos. Sem
utilizar mensagens autoajuda ou classificar tais ações com o famoso termo
bullying, a obra mostra que a discriminação é algo que está presente em nossas vidas.
Julgamos os mais feios, os mais gordos, os mais magros, os diferentes – e não
percebemos.
A linguagem da obra também é um aspecto positivo a se destacar.
Criado na forma de uma agenda, o livro vai descrevendo as ações de Dante no
passar dos dias, mostrando como o personagem lida com as mudanças hormonais,
com a vontade de ficar com alguém e como tenta mostrar à sociedade que o fato
de seu pai ter um namorado não interfere em nada na pessoa que ele é.
Ainda na linguagem, outro destaque é a presença da internet na
trama. Muitos dos relacionamentos de Dante são realizados através das redes
sociais e os personagens principais são apresentados como se fossem perfis do
Facebook.
“Somos diferentes com
direitos iguais”
Plínio Camillo merece parabéns. Em sua obra, o autor
consegue retratar a simplicidade das diferenças, mostrando o quão diversa é a
nossa sociedade e como devemos aprender a viver em coletivo. Ao usar a visão de
uma criança para retratar a opinião sobre a homossexualidade, o autor tira todo
o caráter polêmico do tema, criando uma situação real e inserindo um
questionamento na cabeça de seus leitores. Será que as coisas não são mais
simples do que aparentam ser?
Plínio Camillo – nasceu em 26 de novembro de 1960. Aos três anos
descobriu que as letras tinham significados. Aos cinco, a interrogação. Aos
nove, não era sintético. Aos 12, quis ser espacial. Aos 15, conquistou a
exclamação. Aos 17 viu os morfemas. Aos 20 estava no palco. Aos 22 se viu como
um advérbio. Aos 25 desenredou a linguística Aos 27 redescobriu as
reticências. Aos 30, a juventude. Aos 35 recebeu o maior presente: a filha que
lhe trouxe a felicidade. Aos 40 desvendou uma ligeira maturidade. Aos 41 volta
ao verbo. Aos 45 recebeu o prazer de viver em adjunto adverbial de companhia. Depois
dos 50 anos, usa óculos até para atender telefone. Hoje se diverte escrevendo.
Participa dos seguintes blogs:
Coração Peludo http://cervejaerua.wordpress.com.
Coletivo Claraboia -http://coletivoclaraboia.wordpress.com
O namorado do papai
ronca -http://pliniocamillo.wordpress.com
Plinio
Camillo - pcamillo60@uol.com.br – Tel. (11) 9627-9640
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