Falando de Amor
Não sei se falo de amor...
No decorrer da madrugada, pensamentos que entorpecem, embriagam os sentidos e me deixa assim, buscando fragmentos de mim em meio aos seus gestos, sua doçura, seu sono...
Então o coração bate num descompasso só. A razão fica sem sentido. Tento outra vez e, outra vez, me encontro não!
Perco o sono nessa busca, apalpando no escuro, perguntando pudico por onde é que eu andava dentro dela...
Sem respostas, sem ligeirezas, troco o cigarro por um copo d´água.
Sentimentos doídos que nascem de um só, se é que amor pode ser chamado assim.
É um trem que deixa tonto e outras vezes são.
Que acabrunha e ao mesmo tempo dá vigor.
Trem esquisito isto de amor!
Não sei se falo de amor...
Não sei se falo de amor ou de outras fúrias...
Uma noite de quinta-feira repleta de amor a todos.
Libério Lara
2 comentários:
Intenso!
Me lembrou de Pablo Neruda! *-*
Parabéns por todo o talento, e muitas bençãos de Deus, para que você continuar seus trabalhos assim, como se stivesse se doando!
beijo,
Aninha - Ofício dos Livros
Como sempre, lindos textos! Um dia o Brasil e o resto do mundo irá conhecê-lo!
Beijinhos.
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